Esse ano também fui na Reatech – feira de tecnologia em reabilitação, inclusão e acessibilidade.
Não tem muita informação para a área de arquitetura, tanto para quem procura informações para adaptar seu apartamento (por exemplo) como para profissionais da área de arquitetura que queira se aprimorar.
Eu fui na sexta deira, dia 16, pois não queria perder a palestra da arquiteta Elisa Prado, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida. Ela é ótima e falou muito bem sobre “Residências Acessíveis”, pena que a palestra não foi muito divulgada, mas valeu a pena ter assistido.

Esta foi a palestra que mais me interessou, mas tiveram outras.
Eu preferi andar pela feira com olhar técnico e tirar as minha próprias conclusões. Uma feira como essa é uma vivência no universo da pessoa com deficiência. Disfarçadamente tirei fotos e medidas de cadeiras de rodas diferentes.

Nessa foto acima a gente percebe a variação de medidas de cadeiras de rodas.
A atleta que joga basquete tem a cadeira tipo “cambada” com largura de um metro. Isso é importante para lembrarmos na hora de projetar um vestiário. Imagina um time todo entrando com essas cadeiras no vestiário.
Já a criança ao lado tem uma cadeira com largura de 35 centímetros, porém também precisa de um espaço de um metro.
A criança de cadeira de rodas nunca estará sozinha, sem a companhia de um adulto, por isso: 35 centímetros + 65 centímetros em média de um adulto de pé = um metro!
Sendo assim, vou dar um exemplo: um sanitário acessível também pode ser usado por uma criança em cadeira de rodas + um adulto! Devemos levar em consideração que uma criança sempre precisa da ajuda de um adulto, e essa ajuda também ocupa espaço.
Bom, voltando para o assunto Reatech:

Gostei muito desses jogos acessíveis! É uma idéia que pode ser reproduzida até por quem não tem recursos financeiros.
Depois de andar bastante pela feira eu mereci uma massagem!
Até a próxima Reatech 🙂
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