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Site novo!

Olá pessoal que acompanha o blog Arquitetura Acessível!

Estou com site novo. Agora vou começar 2012 postando aqui: http://www.thaisfrota.com.br/

Espero que gostem!

Viva Acessibilidade! 😀

No primeiro trimestre de 2012 o Curso Acessibilidade na Prática terá novidades, aguardem!

Desejamos um 2012 acessível para vocês! 🙂

Boas Festas!!!

Virada Inclusiva no MAM

PROGRAMAÇÃO :: MAM na 2ª VIRADA INCLUSIVA 2011

Dia 04 de dezembro, esse domingo!

Oficina de dança com Fernanda Amaral
14H | ATELIÊ

Lançamento dos filmes “CORPOSINALIZANTE” e “OBSERVATÓRIO.DOC”
16H | AUDITÓRIO

Para mais informações, ligue para (11) 5085-1313

ou escreva para educativo@mam.org.br

SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE ACESSIBILIDADE AO TURISMO, COM FOCO NO PATRIMÔNIO e FEIRA TOUR ACESSÍVEL

Dias 22 a 24 de novembro de 2011, na Sede do Crea-MG.

Palestras, Apresentações Artísticas, Feira de Produtos e Soluções em Acessibilidade.

Público Alvo: profissionais das áreas da engenharia, arquitetura, turismo, hotelaria, transportes, saúde, agentes públicos, pesquisadores, professores, estudantes e demais interessados que lidam com pessoas com deficiência permanente ou temporária e com mobilidade reduzida.

 

Informações: http://www.crea-mg.org.br/eventos/Paginas/irevir.aspx

Tel.: (31) 3299-8864 / 3299-8788

Inscrições abertas: http://servicos.crea-mg.org.br/WebCrea/eventos/EventoEntrada.aspx

Um futuro mais acessível

A descoberta do mundo pelo brincar tem efeitos evidentes sobre a evolução das habilidades da criança.

A criança aprende brincando, criando, enfrentando o risco de fracassar, visto que se trata tão somente de uma brincadeira. Brincando, a criança aprende igualmente a solucionar problemas à medida que eles aparecem. A criança não tem preconceitos. 

Disse isso tudo por que voltei na Escola Cidade Jardim Play Pen, onde fiz vistoria de acessibilidade em 2006. As professoras me chamaram pra apresentar um projeto que estão fazendo com os alunos.

Uma cadeira de rodas foi alugada e levada para a sala de aula para ver a reação dos alunos. Todos testaram, etc. Teve um sorteio onde um aluno ficaria o dia todo na cadeira de rodas.

Então esse aluno precisou fazer atividades, ir para o recreio, ao banheiro, etc.

No final do dia os alunos desenharam como foi essa experiência!

E teve mais:

O deslocamento vertical do prédio é feito através de rampa. Então a maioria dos alunos desenharam a rampa.

Neste outro desenho o aluno escreveu: “indo para o almoço”.

Nesse último desenho, o alunos fez os dois lances da rampa e ainda escreveu: “rampa 1 e rampa 2”.

A próxima etapa dessa atividade é dar uma volta no quarteirão com os alunos para eles apontarem as dificuldades de locomoção urbana!

😀

Brincando a criança descobre o mundo que está ao seu redor e se descobre, experimenta e aprende. Brincando a criança se adapta aos imprevistos que surgem e tende a se controlar e controlar a brincadeira. Para a criança tudo é possível.

Com certeza as crianças dessa escola serão adultos sem preconceitos e farão a diferença onde quer que elas atuem.

Essa é uma ótima iniciativa que eu fiz questão de compartilhar com vocês! Tomara que essa idéia seja replicada em diversas escolas, pois é aí que está a nossa esperança de um mundo mais humano.

😀

Vamos analisar o que uma empresa pode melhorar para se tornar acessível desde já, sem grandes obras!

Começando no acesso:

Ao abrir a porta do elevador ao chegar no andar, não há sinalização adequada: clara e objetiva.

O número não está contrastante com a parede e não há indicação de onde a pessoa deve se dirigir. 
Também não tem a indicação da empresa.

A imagem ao lado mostra um exemplo de como deve ser uma sinalização eficiente.

A próxima foto mostra uma boa solução para a área de espera:

É interessante a disposição do tapete embaixo das cadeiras, assim a passagem fica livre
de obstáculos para circulação de cadeira de rodas. Além de evitar que as outras pessoas tropecem.

A iluminação é adequada e o piso é antiderrapante.

Em geral, não há sinalização adequada:
A Norma de Acessibilidade diz que todos os sanitários devem ser sinalizados com o símbolo 
internacional de sanitário, de acordo com cada situação, conforme exemplo da figura ilustrada na 
imagem ao lado.

Com isso, qualquer pessoa que chega na empresa sabe que ali existe um sanitário unissex.

Armário onde não deve:

O sanitário acessível feminino em questão está atendendo grande parte dos itens da Norma de Acessibilidade,
porém esse sanitário não pode ser  utilizado de forma autonôma pelos usuários.

Ao chegar uma pessoa usando cadeira de rodas esta não conseguirá chegar perto deste sanitário!

O corredor está com largura adequada, mas a disposição inadequada de mobiliário inutiliza esse espaço. 

Desta forma não há “área de manobra”, impedindo o acesso.

Esta porta também deve conter o símbolo internacional de acesso (SIA) de forma visível.

Modelo de lavatório inadequado:
Esse tipo de acabamento gera um obstáculo.

Quando a parede ao lado não é de alvenaria:

A parede ao lado do vaso não é de alvenaria, por isso não comporta o peso de uma barra de apoio.
Esse tipo de barra de apoio (em destaque na foto) só dá segurança se for fixada na parede.
Existe também um modelo que uma barra sai da parede e é fixada no chão, em forma de "L".

E se alguém precisar usar AGORA?

O sanitário acessível deve estar sempre livre de qualquer obstáculo, garantindo assim todas as 
áreas de manobra interna e conforto.

Nunca se sabe quando alguém precisará usar este sanitário, portanto deve-se manter o mesmo critério 
dos demais sanitários: limpos, desocupados e utilizáveis.

Observação: o sanitário feminino está sempre congestionado dessa forma, pois a mão de obra da limpeza 
é sempre feminina. O sanitário masculino sempre está livre desse tipo de "obstáculo".

Sinalização próxima ao elevador:

Quem está no pavimento não necessita desta informação, por isso, esse número deveria estar 
na parede oposta de quem sai do elevador.

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Analisando com cuidado a questão da acessibilidade, notamos que muitas coisas podem ser evitadas, 
e outras podem ser "melhoradas" ainda em projeto.

Sinalização é tudo. Não só para quem tem alguma deficiência. E este é sempre um ponto 
esquecido em projeto.

Olá pessoal que acompanha o Blog Arquitetura Acessível!

Peço desculpas por ter deixado este Blog desatualizado por um tempo. Ultimamente tenho trabalhado demais.

Estou sem tempo, porém cheia de assuntos relacionados a acessibilidade. Aos poucos vou colocando aqui posts bem legais, ok? Obrigada pela compreensão 🙂

Pela primeira vez no Brasil!

O campeão mundial de hardcoresitting, Aaron Fotheringham, vem pela primeira vez ao Brasil para demonstrar suas habilidades sobre a cadeira de rodas.

Serão oferecidas gratuitamente oficinas de diferentes atividades físicas com o intuito de promover a prática esportiva, incluindo o público cadeirante.  Fazem parte da programação as oficinas de skate, escalada, streetball e parkour – este último, conhecido por seus praticantes transporem obstáculos urbanos, utilizando saltos e outras habilidades corporais sem fins competitivos – e também oficinas destas mesmas modalidades em suas versões adaptadas: hardcoresitting, paraescalada, freerunning e streetball.

Dia 20 de agosto nos CEUs Casa Blanca e Cidade Dutra
Dia 21 de agosto nos CEUs Aricanduva e Pera Marmelo
Horário: das 10h às 18h.

Informações: aventurasurbanas2011@gmail.com

Vi uma plataforma elevatória e não pude ficar indiferente. Me incomodou muito a presença daquele equipamento.

Vamos analisar!

Foto 1:

Esta primeira foto mostra a plataforma de frente, no pavimento térreo. Ela desce até o pavimento inferior.

Repare que não há nenhum tipo de segurança ao usuário, não há nenhum tipo de enclausuramento. Ao lado tem um cone (desses de trânsito) que estava em frente a plataforma antes da foto. Um cone foi improvisado como item de segurança para esta plataforma.

Foto 2:

Foto tirada de longe para mostrar o percurso que a plataforma faz. Dá para ver bem, pois ela é toda aberta. O equipamento foi instalado próximo a parede e tem guarda-corpo dos dois lados. Em frente a plataforma, distante mais ou menos um metro, tem uma portinha. Essa portinha em destaque não pertence a plataforma, e não garante a segurança.

Foto 3:

Na foto estou no pavimento inferior servindo de “escala humana” como referência de espaço. É nesse lugar que chega a plataforma: com um “buraco” no piso a plataforma desce e se encaixa nesse “recorte”. Se por acaso eu estivesse esperando alguém descer meu pé poderia ser guilhotinado pela plataforma, por exemplo.

Depois que a plataforma está no pavimento inferior, para sair de dentro dela é preciso cuidado! O espaço é estreito: de um lado tem móveis desmontados, do outro lado é a escada e em frente tem um corredor estreito. Tive que acionar o flash da máquina para aparecer na foto, pois o lugar é escuro.

Foto 4:

Essas fotos mostram os detalhes do equipamento. Dá pra perceber a falta de preocupação com a segurança do usuário.

—–

Existem 8 Normas Técnicas referentes a Plataformas Elevatórias. Todas devem ser seguidas a risca para garantir os itens básicos de acessibilidade ao usuário: conforto, segurança e autonomia.

Para ilustrar, a seguinte foto é um corte esquemático de uma Plataforma Elevatória que atende todas as Normas:

Fiquem atentos a essas recomendações na hora de especificar qualquer tipo de equipamentos para qualquer lugar que seja!

Caso aconteça algum acidente com o usuário logo irão perguntar quem fez a recomendação. Quem se responsabiliza? O arquiteto? O fabricante? Quem comprou? Na dúvida, pesquise!

Já ouvi falar assim: “há… pode ser simples, é para colocar em casa”. Pior ainda! A residência é o primeiro lugar onde devemos ter segurança. Se a plataforma não for adequada o usuário pode se acidentar, pior ainda se estiver sozinho no momento. Uma criança pode se machucar, ficar presa, enfim. Até mesmo o cachorro da família pode se machucar.

Em lugares públicos ou privados, com pouco ou muito fluxo, a PESSOA que está usando a Plataforma Elevatória deve ter todas as garantias de segurança! Estamos falando de pessoas, e isso não pode ser tratado com descaso.

🙂

Vou colocar aqui o meu Top Five de Acessibilidade dos últimos dois meses.

Número 1 – Rampa do MAC  – Museu de Arte Contemporânea – de Niterói.

A rampa não tem inclinação de 8,33% e está em local descoberto. Não possui corrimão e o guarda-corpo é baixo. É bom evitar em dias de chuva!

 

Número 2 – Bacia sanitária com uma barra ENTRE o vaso e a área de transferência. Essa barra nessa posição é como se fosse um obstáculo para o vaso. O sanitário está com dimensão correta, porém a barra está equivocada. Outro detalhe: a papeleira tem que estar na parede lateral do vaso.

Número 3 – Foto do sanitário acessível do MASP, na Av. Paulista. Esse é o segundo maior vão livre do MASP, o vão entre o lavatório e a barra de apoio! A distância correta entre o lavatório e a barra de apoio é de 4 centímetros, para que a barra não seja um obstáculo e não dificulte o uso. A barra de apoio deve ter quatro pontos de fixação na parede, para dar maior resistência. Fora isso a torneira deve ser tipo alavanca ou sensor.

Número 4 – Nesse sanitário tem uma viga, e logo abaixo o lavatório. Ao lavar as mãos, obrigatoriamente precisamos encostar nessa viga ou chegar bem perto, dependendo da altura da pessoa e do tamanho do braço.  O uso ficou bem dificultado.

Número 5 – Quem enviou essa foto foram as arquitetas do http://arquiteturaoggi.blogspot.com/  Trata-se de uma calçada em Belém. Na verdade eu ainda não entendi qual foi a proposta.

Analisando, vejo que teve uma grande preocupação em orientar deficientes visuais, mas nesse caso acabou atrapalhando.

Na primeira imagem existe o piso direcional de dos dois lados um “mini piso tátil de alerta” seguindo em paralelo com o direcional. Em uma parte tem contraste, depois não. Na outra foto, quando esse piso acaba, o vizinho tenta dar continuidade mas acaba usando outro piso.

Parece que essa calçada é estreita, portanto o correto é não usar o piso tátil. O cego vai rastrear com a bengala no lote. O piso tátil direcional é usado para espaços muito amplos onde o cego não tem ponto de referência.

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O próximo post eu quero fazer um Top Five de boas soluções! 🙂